
17 Dez Os 3 maiores erros ao fechar contratos
Um contrato só se torna bom quando as partes também regulamentam o conteúdo que pode se tornar importante neste contrato.
Mas três erros costumam ser cometidos quando se fecha um acordo, como subestimar os contratos como apenas uma formalidade, assim como não entender a finalidade que os contratos têm e regular apenas pontos-chave.
Continue lendo para evitar esses erros típicos e fechar negócios mais lucrativos e focado em resultados.
Índice
Erro número 1: subestimar a importância dos contratos
Embora existam várias leis e disposições legais aplicáveis no Brasil, a maioria dos direitos e obrigações não são regulados principalmente por lei, mas sim por um contrato.
Logo, o primeiro grande erro ao fechar um contrato é subestimar importância do contrato como base jurídica central, visto que muitas obrigações legais não surgem diretamente da lei, mas apenas por meio de contratos.
O contrato não só estabelece uma relação jurídica entre duas ou mais pessoas, mas também molda o conteúdo dessa relação jurídica e formam a base para a maioria das obrigações legalmente executáveis.
O contrato representa, portanto, a base jurídica decisiva para direitos e obrigações exigíveis, o que significa que as partes contratantes são legalmente obrigadas a prestar efetivamente os serviços acordados no contrato.
Uma vez que o direito contratual se limita a fornecer apenas um quadro geral, o âmbito de regulamentação possível para as partes contratantes é muito grande.
Na prática, isso significa que a lei somente intervém se o contrato não contiver qualquer regulamentação para um determinado assunto, se houver risco de abuso de poder ou se a lei em vigor for violada.
Erro número 2: esquecer que os contratos são um meio para um fim
O segundo grande erro ao assinar contratos é não pensar o suficiente na função e no objetivo que o contrato realmente tem.
De modo geral, o contrato tem funções muito determinantes que devem ser tidas em consideração na sua redação e são a ferramenta central para relacionamentos de sucesso.
Portanto, contrato não é apenas uma necessidade jurídica puramente formal, mas também o instrumento para moldar a relação jurídica.
Isso se aplica não apenas à relação comercial entre empresas, mas também à relação jurídica entre empregado e empregador ou à relação entre inquilinos e proprietários, etc.
Além disso, o contrato define os deveres de ambas as partes e, portanto, cria laços executáveis. Por trás disso, no entanto, existem vários objetivos e sucessos que devem ser alcançados com a ajuda dessas obrigações definidas no contrato.
E regulamentações claras e inequívocas no contrato que abrangem várias eventualidades e são vistas por ambas as partes como justas e equilibradas, podem evitar disputas e litígios.
Portanto, é importante verificar cuidadosamente cada modelo de contrato encontrado para ver se os regulamentos são realmente adequados para atingir seus próprios objetivos.
Erro número 3: regular apenas obrigações essenciais
Um contrato só pode cumprir com sucesso sua tarefa como meio para um fim se for cuidadosamente considerado em seus detalhes e levar em consideração muitas contingências possíveis.
Por isso, um terceiro erro fundamental na conclusão de contratos é querer apenas regulamentar as obrigações mútuas e essenciais.
Certamente, um contrato não pode regular todos os conflitos que possam surgir no futuro, mas pode conter disposições para problemas previsíveis ou regular quem pode decidir em caso de litígio.
Essa prática não permite apenas que o contrato ser executado e processado de maneira totalmente tranquila, mas também o caso de surgirem problemas durante a implementação e o processamento.
As partes contratantes devem, portanto, pensar sobre como as obrigações individuais devem ser cumpridas antes de celebrar o contrato e considerar as situações especiais que podem surgir e descrevê-las em seu acordo.
Conclusão
Em resumo, os contratos controlam e distribuem riscos e são, atualmente, a ferramenta mais importante para estabelecer e estruturar o conteúdo das relações jurídicas.
Sua tarefa não é apenas determinar os parâmetros essenciais para a relação jurídica, mas bons contratos também definem diferentes riscos que são distribuídos entre as partes contratantes.
Por outro lado, um contrato bem pensado e bem formulado fortalece a relação comercial, que você pode usar como guia a qualquer momento.
Além disso, leve em consideração as especificidades da respectiva relação entre a sua empresa e os seus parceiros e também lembre-se que mesmo uma regulamentação que era eficaz no passado pode repentinamente tornar-se ineficaz.
Portanto, a dica final ao redigir seus contratos é prestar atenção especial ao fato de as disposições sobre termos e condições gerais a serem aplicáveis e fazer a revisão de contratos regularmente.
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